A crise energética mundial é um conjunto de desafios relacionados à produção, distribuição e uso de energia em escala global.
A maior parte da energia utilizada no mundo é gerada a partir de recursos como petróleo, gás natural e carvão, que são finitos e poluentes.
A produção e o uso de energia têm um impacto significativo no meio ambiente, incluindo emissões de gases de efeito estufa e poluição do ar e da água.
Em relação aos gases emitidos, o que mais preocupa é o dióxido de carbono (CO2), que é gerado pelo consumo de combustíveis fósseis e é uma das principais causas do aquecimento global.
Como dá para notar, a crise energética mundial é um grande desafio que precisará ser enfrentado por governos de todo o mundo. Confira a seguir as circunstâncias geopolíticas que culminaram nessa situação.
O sistema energético mundial está atravessando um período de imprevisibilidade. Vários fatores convergiram para provocar essa crise da oferta e explosão dos preços em quase todo o mundo.
A pandemia causou um forte impacto sobre o sistema energético mundial devido, inicialmente, à uma queda abrupta da demanda mundial e dos preços internacionais
Em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, acredita-se que esse cenário possa causar uma crise energética muito maior do que as crises do petróleo dos anos 1970 e 1980.
Os preços de energia podem continuar subindo à medida que a Europa abre mão do petróleo russo e do gás. Essa escassez de oferta pode levar a Europa a enfrentar alguns desafios.
Apesar dessa crise energética ter uma dimensão mundial, tudo indica que seus impactos mais profundos e de longo prazo serão sentidos principalmente nos países do continente europeu.
Isso se deve ao fato da Europa ser muito dependente das importações de energia (principalmente em relação ao petróleo e ao gás).
A crise energética pode transformar o cenário global de energia, causando mudanças profundas e duradouras, com potencial para acelerar a transição para energia renovável