O que é minigeração e microgeração de energia solar?

No contexto atual, a energia solar tem sido vista como uma alternativa para as fontes regulares de energia. Dentro desse conceito encontram-se definições de como é regulado o funcionamento desses aparelhos. Entenda a seguir o que é minigeração e microgeração de energia e como ambas se diferem.

O que é a geração distribuída?

Antes de tratarmos de minigeração e microgeração é preciso entender o sistema em que ambas estão classificadas. Tanto microgeração como minigeração são modelos de geração distribuída regidos pela ANEEL em sua RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 482, DE 17 DE ABRIL DE 2012 e RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 687, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2015.

A geração distribuída é a geração de energia que ocorre no local de consumo, ou próximo a ele, sendo válida apenas para energias renováveis, como energia solar, hidrelétrica ou eólica.

A geração distribuída pode tanto servir para abastecer uma casa como para a comercialização da energia produzida.

Esse conceito se encontra definido na legislação brasileira no Artigo 14 do Decreto-Lei n.º 5.163 de 2004:

“Considera-se geração distribuída a produção de energia elétrica proveniente de agentes concessionários, permissionários ou autorizados, conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador, exceto aquela proveniente de:
I – hidrelétrico com capacidade instalada superior a 30 MW; e
II – termelétrico, inclusive de cogeração, com eficiência energética inferior a 75%.”

Artigo 14 do Decreto-Lei n.º 5.163 de 2004

Dessa forma, ficaram desde 2004 definidos os requisitos para o que seria a geração distribuída de forma geral. Contudo, a ANEEL em 2012 fez a distinção entre mini e microgeração, o que explicaremos a seguir.

O que são minigeração e microgeração?

Nos termos da RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 482, DE 17 DE ABRIL DE 2012 definem-se da seguinte forma ambos os conceitos:

Minigeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou para as demais fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras;

Microgeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

Quais as diferenças práticas entre ambas?

Como podemos ver, a legislação é muito clara em sua distinção de cada tipo de geração distribuída, diferenciando cada uma principalmente pela potência de seus geradores, imputando diferentes responsabilidades para cada modelo.

O principal ponto destacado está no limite de 75KW de energia, mas por que isso ocorre?

O motivo pelo que há essa distinção está relacionado à tensão na qual o consumidor irá receber a energia. Isso ocorre devido aos custos de se transportar energia por tensões mais altas ser mais caro. Assim sendo, a distinção ocorre para garantir que as taxas cobradas por cada modelo de geração distribuídas sejam justas.

Quais as vantagens da minigeração e microgeração solar?

Independentemente de qual tipo de geração você pense em utilizar, as vantagens entre elas são compartilhadas, confira algumas abaixo:

São fontes de energia renovável

Não é segredo que o mundo tem cada mais evoluído além das energias advindas dos combustíveis fósseis, buscando por um futuro mais limpo.

Dessa forma, ao participar de um projeto que inclua a geração de energia solar através desses sistemas de geração compartilhada, você também pode ajudar a diminuir a poluição e contribuir para o uso de energias renováveis.

E não necessariamente apenas pelo lado ambiental, mas também pelo amplo que mercado que tem se formado ao redor das fontes de energia limpas, principalmente a energia solar.

Atualmente há a expectativa do ano de 2022 terminar marcando um dos maiores crescimentos da energia solar na última década, havendo crescido em 30% gigawatts comparada ao último semestre de 2021.

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A energia nesses casos é produzida em fazendas solares, distantes da cidade e você apenas recebe a compensação de crédito.

Há modelos de negócio que não envolvem instalação de aparelhos

Se você pensa em participar do mercado de energia solar, porém não quer instalar placas fotovoltaicas em sua casa ou em um local próprio, há formas de participar sem nenhum tipo de instalação.

Nos modelos de aluguel de energia solar, ou energia solar por assinatura, você não precisará realizar nenhum tipo de instalação de painéis ou algo do tipo.

Através desses investimentos você apenas realiza a assinatura e já poderá desfrutar dos benefícios através do modelo de compensação de crédito. Como é o caso aqui na Prana.

Basta realizar a adesão e você já poderá receber descontos mensais em até 30% da conta de luz da sua empresa. Isso tudo sem se preocupar com nenhum aparelho ou manutenção.

Ampliação de investimentos

Como mencionado anteriormente, essa é uma das áreas que mais tem crescido no mercado, e isso não fica isento da sua expansão como modelo de negócios.

Com o crescimento da área das energias renováveis, cada vez mais está sendo possível criar um ambiente em que a energia pode ser produzida sem grande investimento do governo.

Dessa forma, o mercado se torna cada vez mais independente. A não necessidade de grandes usinas traz muitos benefícios para a população geral, além do barateamento da energia.

Através desse modelo é possível também criar independência energética, ou seja, não depender de uma única fonte de energia. O que se torna um ponto positivo a medida que crises energéticas tem se tornado cada vez mais frequentes.

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